Olá,
Hoje vou contar-vos uma história passada em Quioto, no Japão.
Um amigo muito querido, apaixonado por gastronomia, foi há uns anos a Quioto e provou um bolo cor-de-rosa, numa pastelaria tradicional, tão delicioso que nunca mais se esqueceu. Uns anos mais tarde, voltou àquela cidade e saudoso de repetir a experiência entrou novamente nessa pastelaria para pedir o dito bolo, mas não o viu...
Sem desistir de imediato, descreveu à senhora da loja o doce. A senhora reconheceu a descrição e disse-lhe que tinha o bolo que pretendia, apontando para um amarelo. Depois de uma conversa de “surdos” onde o meu amigo insistia que o bolo era cor-de-rosa, com toda a certeza, lá acabou por perceber que a cultura tradicional japonesa adapta os seus produtos às cores da natureza.
O bolo que havia provado na primavera tinha a cor da época da floração das cerejeiras e aquando do seu regresso no outono era amarelo da cor dos ginkgos (nogueira do Japão).
A senhora explicou também que este movimento de adaptação das cores à natureza se faz sentir profundamente na sociedade japonesa, incluindo nas cores das tradicionais vestimentas festivas, os «kimonos».
Tal como o meu amigo achei esta descoberta deliciosa, fui pesquisar sobre o cuidado da cultura japonesa, na integração, equilíbrio e simbiose com a mãe natureza. Partilho um artigo interessante que li, AQUI.
Por último, fiquei a saber que esta tradição da cultura japonesa de adaptar os pratos às estações do ano é uma das bases da cozinha Washoku, que pode conhecer clicando AQUI.
Hoje vou contar-vos uma história passada em Quioto, no Japão.
Um amigo muito querido, apaixonado por gastronomia, foi há uns anos a Quioto e provou um bolo cor-de-rosa, numa pastelaria tradicional, tão delicioso que nunca mais se esqueceu. Uns anos mais tarde, voltou àquela cidade e saudoso de repetir a experiência entrou novamente nessa pastelaria para pedir o dito bolo, mas não o viu...
Sem desistir de imediato, descreveu à senhora da loja o doce. A senhora reconheceu a descrição e disse-lhe que tinha o bolo que pretendia, apontando para um amarelo. Depois de uma conversa de “surdos” onde o meu amigo insistia que o bolo era cor-de-rosa, com toda a certeza, lá acabou por perceber que a cultura tradicional japonesa adapta os seus produtos às cores da natureza.
O bolo que havia provado na primavera tinha a cor da época da floração das cerejeiras e aquando do seu regresso no outono era amarelo da cor dos ginkgos (nogueira do Japão).
A senhora explicou também que este movimento de adaptação das cores à natureza se faz sentir profundamente na sociedade japonesa, incluindo nas cores das tradicionais vestimentas festivas, os «kimonos».
Tal como o meu amigo achei esta descoberta deliciosa, fui pesquisar sobre o cuidado da cultura japonesa, na integração, equilíbrio e simbiose com a mãe natureza. Partilho um artigo interessante que li, AQUI.
Por último, fiquei a saber que esta tradição da cultura japonesa de adaptar os pratos às estações do ano é uma das bases da cozinha Washoku, que pode conhecer clicando AQUI.
Em baixo deixo o prato ‘Hangetsubon’, vencedor da edição de 2019 do "Washoku World Challenge".
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