Olá,
Já de volta, depois de 3 semanas na Indonésia aqui ficam as minhas impressões deste país.
O maior arquipélago do mundo soma 17.508 ilhas, é composto por 33 províncias das quais visitei 3: Bali, Komodo e Lombok.
Todas muito diferentes tanto em beleza natural como culturalmente, por sugestão de um grande amigo, enumero hoje os 3 pontos mais altos e os 3 menos desta viagem.
Top 3 mais positivos foram:
1) Província de Komodo – fauna marítima inesquecível.
Poderá fazer mergulho e snorkeling onde irá nadar com tartarugas e mantas gigantes, ver corais e peixes de mil cores, passear em praias de areia cor-de-rosa (fruto da erosão dos corais vermelhos na areia branca) e desfrutar da água quente, cristalina e azul turquesa.
Esta natureza selvagem, onde as espécies são de enormes dimensões é impressionante tanto na vida marinha, em terra (dragões de Komodo) e nos céus (o voo dos morcegos gigantes).
A juntar à memória fica o registo dos pores-do-sol mais bonitos que alguma vez assisti.
Qual a melhor forma de aproveitar estes 3/4 dias em Komodo:
a) Alugue um barco ou inscreva-se numa das excursões comunitárias que encontrará na internet.
b) Se puder faça a experiência mais exclusiva, viajando a bordo da “Anne Judith II”, um barco vintage construído na 2ª grande guerra, todo reformado e cheio de glamour. Com capacidade para 6 pessoas + 6 tripulantes para governar o barco e o encherem de mimos, entre eles um cozinheiro Chef que lhe irá preparar refeições de outro mundo. Este é o barco ideal para um pequeno grupo de amigos, 2 casais com um filho ou uma família com 3 ou 4 filhos. Para conhecer o iate “Anne Judith II” clique AQUI, AQUI e AQUI.
2) Ilha de Lombok - Hotel Tugu Lombok – Um hotel simplesmente irresistível. Com muito bom gosto, tem também muita personalidade associada a alguma excentricidade.
Insere-se numa praia privativa de quase 500 metros de comprimento. Uma praia de areia branca e águas cristalinas com corais e estrelas do mar de cor laranja e azul elétrico.
Aqui o por-do-sol é visto do mar e cai em cima do segundo maior vulcão da Indonésia. Todos os dias entre kayak ou stand up paddle, este era um programa considerado por nós como imperdível.
Os quartos são na verdade pequenas casas, cada um com a sua piscina privativa, mesmo em cima da areia da praia. Tudo é lindo, luxuoso e simultaneamente despretensioso.
Os espaços comuns são inúmeros, todos extraordinários, românticos, cheios de recantos que se transformam ao anoitecer com luzes quentes e acolhedoras.
Para jantar pode escolher ir ao restaurante, que é um dos espaços mais extraordinários do hotel, ou em alternativa pedir para jantar literalmente na praia, com uma fogueira a fazer-lhe companhia.
A comida é deliciosa, onde as especialidades são iguarias tradicionais da Indonésia. Contudo para quem quiser uma opção menos exótica tem também alguns pratos mais consensuais muito bem confecionados.
Se o por-do-sol no vulcão é memorável, o nascer do sol na praia é qualquer coisa inesquecível.
Além de tudo isto há um sem-número de atividades como massagens, spa, snorkeling, ténis de mesa, raquetes, bicicleta, futebol ou quem sabe apenas descansar na rede, andar de baloiço na praia, eu sei lá!
Um local ímpar para namorar, mas também para ir com amigos e família. Nós fomos num grupo de amigos e foi mesmo muito divertido.
O hotel Tugu Lombok justifica bem ter sido destacado pela Conté Nast, que o classificou como um dos melhores resorts de toda a Ásia. Ora veja AQUI
Para entrar no site, clique AQUI.
3) Ilha de Bali – Subida ao vulcão Mount Batur.
Em Bali fizemos uma infinidade de experiências especiais como conhecer os templos hindus mais emblemáticos, uma aula de cozinha balinesa organizada por um dos grandes nomes da gastronomia local (Locavore), uma aula de yoga no Yoga Barn, passear nos campos de arroz de Jatiluwih que são Património Mundial da Unesco, ou a floresta dos macacos onde tirei a fotografia abaixo, etc.
Curioso que no fim, o que deu mesmo mais sabor à vida, foi um “programa de índio” que fiz com uns amigos muito queridos. Acordamos às 1h30 da manhã para fazermos outra 1h30 de carro até ao sopé do vulcão. Daí tivemos um café da manhã que não era isso tudo… um crepe com banana e com boa vontade um café cheio de borra.
Estava bastante frio e a romaria prestes a começar. Connosco vinha um guia que nos deveria acompanhar durante todo o caminho. Uma subida de mais 1h30, com grau de dificuldade médio, foi feita por mais de 1000 pessoas em fila indiana. A recompensada ao atingir o cume foi uma justa sensação de vitória, com direito a um ovo cozido como medalha, enquanto assistíamos ao romper do sol por cima das nuvens. Uma experiência que se seguiu de um merecido brunch, num restaurante com vista para o vulcão.
Ainda em Bali venha agora conhecer o Hotel Tugu Bali, um hotel cheio de história que se situa mesmo em frente à praia de Canggu (um dos melhores bairros de Bali).
Para ver clique AQUI
Os 3 momentos menos:
1) Antes de ir tinha ideia que a temperatura em Bali seria sempre amena ou quente. No cimo do vulcão e no norte da ilha faz bastante frio e como não tinha roupa adequada fiquei doente. Tive de ir a um hospital público o que não é uma experiência exatamente igual à que temos aqui em Portugal.
Conclusão: mesmo que vão para um destino tropical, levar casaquinho quentinho. Vai que...
2) Na Indonésia o povo genericamente vive com muito pouco e talvez por isso às vezes tentam engodar, especialmente com o turista. Tive um episódio menos feliz quando tentaram enganar-me quando precisava de trocar euros por rupias (a moeda local)… é preciso estar atento e desconfiar quando alguém diz que faz um câmbio melhor que os outros…
Em Bali, tudo é negociado, tal e qual Marrocos. Facilmente um produto que tem o valor inicial de 200 é transacionado por 50. Gastamos energia e no final nunca sabemos se fizemos uma boa compra…
3) A religião é vivida com uma intensidade que para nós europeus é difícil de entender. Para a maioria da população local, a fé é muito mais do que uma forma de servir o Homem, é o Homem quem serve a sua fé. As pessoas rezam a toda a hora, mesmo enquanto estão a trabalhar.
Em Bali a religião dominante é o hinduísmo, já na restante Indonésia, a grande maioria da população é muçulmana.
2 exemplos curiosos com 2 religiões diferentes:
Em Bali, o nosso guia hindu contratado para nos levar ao cimo do vulcão, parou no meio do caminho para rezar e avisou-nos que ou esperávamos ou subíamos sozinhos…
Em Komodo e Lombok, onde a população é maioritariamente muçulmana, as rezas são feitas por megafone para que se ouçam em toda a ilha. E são durante o dia ,as também durante a noite. Em Komodo, até quando enquanto dormia no barco, no meio do mar, acordava às 3h30 da manhã com as orações que se faziam em terra firme.
Dito isto "não há bela sem senão" e os 3 pontos mais, em muito superaram os 3 menos, tendo sido uma das viagens mais extraordinárias que fiz na vida.
Obrigada, Queridos Amigos, por este presente incrível de 40 anos.
Com amizade,
Marta Coelho
Já de volta, depois de 3 semanas na Indonésia aqui ficam as minhas impressões deste país.
O maior arquipélago do mundo soma 17.508 ilhas, é composto por 33 províncias das quais visitei 3: Bali, Komodo e Lombok.
Todas muito diferentes tanto em beleza natural como culturalmente, por sugestão de um grande amigo, enumero hoje os 3 pontos mais altos e os 3 menos desta viagem.
Top 3 mais positivos foram:
1) Província de Komodo – fauna marítima inesquecível.
Poderá fazer mergulho e snorkeling onde irá nadar com tartarugas e mantas gigantes, ver corais e peixes de mil cores, passear em praias de areia cor-de-rosa (fruto da erosão dos corais vermelhos na areia branca) e desfrutar da água quente, cristalina e azul turquesa.
Esta natureza selvagem, onde as espécies são de enormes dimensões é impressionante tanto na vida marinha, em terra (dragões de Komodo) e nos céus (o voo dos morcegos gigantes).
A juntar à memória fica o registo dos pores-do-sol mais bonitos que alguma vez assisti.
Qual a melhor forma de aproveitar estes 3/4 dias em Komodo:
a) Alugue um barco ou inscreva-se numa das excursões comunitárias que encontrará na internet.
b) Se puder faça a experiência mais exclusiva, viajando a bordo da “Anne Judith II”, um barco vintage construído na 2ª grande guerra, todo reformado e cheio de glamour. Com capacidade para 6 pessoas + 6 tripulantes para governar o barco e o encherem de mimos, entre eles um cozinheiro Chef que lhe irá preparar refeições de outro mundo. Este é o barco ideal para um pequeno grupo de amigos, 2 casais com um filho ou uma família com 3 ou 4 filhos. Para conhecer o iate “Anne Judith II” clique AQUI, AQUI e AQUI.
2) Ilha de Lombok - Hotel Tugu Lombok – Um hotel simplesmente irresistível. Com muito bom gosto, tem também muita personalidade associada a alguma excentricidade.
Insere-se numa praia privativa de quase 500 metros de comprimento. Uma praia de areia branca e águas cristalinas com corais e estrelas do mar de cor laranja e azul elétrico.
Aqui o por-do-sol é visto do mar e cai em cima do segundo maior vulcão da Indonésia. Todos os dias entre kayak ou stand up paddle, este era um programa considerado por nós como imperdível.
Os quartos são na verdade pequenas casas, cada um com a sua piscina privativa, mesmo em cima da areia da praia. Tudo é lindo, luxuoso e simultaneamente despretensioso.
Os espaços comuns são inúmeros, todos extraordinários, românticos, cheios de recantos que se transformam ao anoitecer com luzes quentes e acolhedoras.
Para jantar pode escolher ir ao restaurante, que é um dos espaços mais extraordinários do hotel, ou em alternativa pedir para jantar literalmente na praia, com uma fogueira a fazer-lhe companhia.
A comida é deliciosa, onde as especialidades são iguarias tradicionais da Indonésia. Contudo para quem quiser uma opção menos exótica tem também alguns pratos mais consensuais muito bem confecionados.
Se o por-do-sol no vulcão é memorável, o nascer do sol na praia é qualquer coisa inesquecível.
Além de tudo isto há um sem-número de atividades como massagens, spa, snorkeling, ténis de mesa, raquetes, bicicleta, futebol ou quem sabe apenas descansar na rede, andar de baloiço na praia, eu sei lá!
Um local ímpar para namorar, mas também para ir com amigos e família. Nós fomos num grupo de amigos e foi mesmo muito divertido.
O hotel Tugu Lombok justifica bem ter sido destacado pela Conté Nast, que o classificou como um dos melhores resorts de toda a Ásia. Ora veja AQUI
Para entrar no site, clique AQUI.
3) Ilha de Bali – Subida ao vulcão Mount Batur.
Em Bali fizemos uma infinidade de experiências especiais como conhecer os templos hindus mais emblemáticos, uma aula de cozinha balinesa organizada por um dos grandes nomes da gastronomia local (Locavore), uma aula de yoga no Yoga Barn, passear nos campos de arroz de Jatiluwih que são Património Mundial da Unesco, ou a floresta dos macacos onde tirei a fotografia abaixo, etc.
Curioso que no fim, o que deu mesmo mais sabor à vida, foi um “programa de índio” que fiz com uns amigos muito queridos. Acordamos às 1h30 da manhã para fazermos outra 1h30 de carro até ao sopé do vulcão. Daí tivemos um café da manhã que não era isso tudo… um crepe com banana e com boa vontade um café cheio de borra.
Estava bastante frio e a romaria prestes a começar. Connosco vinha um guia que nos deveria acompanhar durante todo o caminho. Uma subida de mais 1h30, com grau de dificuldade médio, foi feita por mais de 1000 pessoas em fila indiana. A recompensada ao atingir o cume foi uma justa sensação de vitória, com direito a um ovo cozido como medalha, enquanto assistíamos ao romper do sol por cima das nuvens. Uma experiência que se seguiu de um merecido brunch, num restaurante com vista para o vulcão.
Ainda em Bali venha agora conhecer o Hotel Tugu Bali, um hotel cheio de história que se situa mesmo em frente à praia de Canggu (um dos melhores bairros de Bali).
Para ver clique AQUI
Os 3 momentos menos:
1) Antes de ir tinha ideia que a temperatura em Bali seria sempre amena ou quente. No cimo do vulcão e no norte da ilha faz bastante frio e como não tinha roupa adequada fiquei doente. Tive de ir a um hospital público o que não é uma experiência exatamente igual à que temos aqui em Portugal.
Conclusão: mesmo que vão para um destino tropical, levar casaquinho quentinho. Vai que...
2) Na Indonésia o povo genericamente vive com muito pouco e talvez por isso às vezes tentam engodar, especialmente com o turista. Tive um episódio menos feliz quando tentaram enganar-me quando precisava de trocar euros por rupias (a moeda local)… é preciso estar atento e desconfiar quando alguém diz que faz um câmbio melhor que os outros…
Em Bali, tudo é negociado, tal e qual Marrocos. Facilmente um produto que tem o valor inicial de 200 é transacionado por 50. Gastamos energia e no final nunca sabemos se fizemos uma boa compra…
3) A religião é vivida com uma intensidade que para nós europeus é difícil de entender. Para a maioria da população local, a fé é muito mais do que uma forma de servir o Homem, é o Homem quem serve a sua fé. As pessoas rezam a toda a hora, mesmo enquanto estão a trabalhar.
Em Bali a religião dominante é o hinduísmo, já na restante Indonésia, a grande maioria da população é muçulmana.
2 exemplos curiosos com 2 religiões diferentes:
Em Bali, o nosso guia hindu contratado para nos levar ao cimo do vulcão, parou no meio do caminho para rezar e avisou-nos que ou esperávamos ou subíamos sozinhos…
Em Komodo e Lombok, onde a população é maioritariamente muçulmana, as rezas são feitas por megafone para que se ouçam em toda a ilha. E são durante o dia ,as também durante a noite. Em Komodo, até quando enquanto dormia no barco, no meio do mar, acordava às 3h30 da manhã com as orações que se faziam em terra firme.
Dito isto "não há bela sem senão" e os 3 pontos mais, em muito superaram os 3 menos, tendo sido uma das viagens mais extraordinárias que fiz na vida.
Obrigada, Queridos Amigos, por este presente incrível de 40 anos.
Com amizade,
Marta Coelho
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