IS 453: O que esperar do Mundo?

Olá

1) Quais os 10 países com o maior PIB (produto interno bruto) do mundo?
Vamos lá, experimente fazer a sua aposta…
Será que em 1960, seriam aproximadamente os mesmos?

Para saber se acertou e ver a evolução do TOP 10 das maiores economias do planeta, nestes últimos 80 anos, clique AQUI!

Como se saiu Portugal neste ranking? Para saber a classificação de qualquer outro país que não esteja no top 10, neste mesmo período, clique AQUI!
 

2) Hoje estas grandes potências mundiais competem de forma tão aguerrida para ficar em primeiro neste ranking, que arriscam guerras comerciais com efeitos nocivos para as próprias economias e para todo o resto do mundo.

Nesta disputa de gigantes está cada vez mais percetível que dominar o desenvolvimento tecnológico é fundamental, já que as empresas de maior valor de mercado (maior capitalização bolsista) precisam ter acesso fácil à tecnologia mais evoluída para conseguirem vantagem competitiva sobre os seus concorrentes.
Ora veja quem são as maiores empresas cotadas do mundo e o seu valor de mercado, clicando AQUI.

E se havia dúvidas, esta semana ficou claro no Web Summit, a maior feira tecnológica do planeta que deu novamente que falar em Portugal e um pouco por todo o mundo.
Entre muitas conferências interessantes, achei bastante reveladora a que ocorreu no último dia, no Central Stage, intitulada “There’s no Silicon Valley, only China”.
Durante aproximadamente 20 minutos a China procurou passar a mensagem que já superou Silicon Valley, afirmando ser hoje o mais avançado polo tecnológico, estando por isso à frente da América. Ora veja AQUI!
Uma coisa é certa, neste mundo de gigantes cada vez mais nacionalistas, a tecnologia é uma das grandes joias da coroa.
 

3) E porque falamos em Web Summit, no rescaldo deste evento que juntou visitantes de 159 países diferentes, deixo aqui a minha perceção sobre o que mudou de forma substantiva, nas tendências generais dos eventos de 2017 para 2018.

Em 2017, o evento foi surpreendente, um olhar para o futuro, boa parte das intervenções visavam mostrar as conquistas que a tecnologia estava prestes a permitir ao mundo:
  • Havia protótipos reais de carros autónomos;
  • Apresentação do novo produto da Amazon, a Alexa. Havia até uma Alexa que “tirava cafés” sozinha;
  • O anúncio em primeira mão que a Uber terá uma plataforma para uma frota de helicópteros em Los Angeles - EUA, em 2020;
  • A Inteligência Artificial no cinema e indústria de vídeo games;
  • A primeira grande apresentação do mais avançado robot do mundo, Sophia.
E o tom era sonhador e também assustador.
Ainda em 2017, em paralelo ficava a pergunta explorada por muitos: Será que esta evolução é exponencial, com a máquina a suplantar a supremacia humana e quiçá dominar o mundo?

Em 2018 o tema ficou mais técnico e muito menos sexy.
Este futuro anunciado em 2017 é dado como certo, e ascende agora vigorosa, a crescente preocupação de garantir a máxima segurança em tudo o que está relacionado com este imenso avanço tecnológico. Apenas alguns exemplos:
  • Na condução de veículos autónomos;
  • Na privacidade de todos os dados informatizados das pessoas e empresas;
  • Nos mecanismos que permitam identificar e eliminar “fake news”
A mensagem foi: a conquista tecnológica é muito importante e igualmente essencial é promover uma exigente regulamentação, controle e segurança.

Muito embora a abordagem deste ano seja urgente e de primordial relevância, o fascínio e a surpresa vêm sobretudo da apresentação das grandes descobertas e avanços tecnológicos no mundo em 2017.
Talvez por isso o que mais me impressionou este ano tenham sido os avanços do robot Sophia. Este ano, a Sophia mostrou pela primeira vez, que consegue não só fazer expressões faciais, como identificar essas mesmas expressões nos outros, percebendo se a pessoa com quem comunica está triste, contente, surpreendida etc.
Se ainda não viu aproveite agora e clique AQUI!
Será que em breve teremos a Sophia a saber como agir e o que dizer, atendendo ao nosso estado de espírito? Incrível, não?
 

E em tempos de nacionalismo e rivalidades latentes, dou nota que faz hoje 29 anos, que caiu o muro de Berlim, criando um clima de euforia entre famílias afastadas promovendo a tolerância e respeito pelas diferentes ideologias.
Se a humanidade já deu mostras de sensatez no passado, eu tenho esperança num futuro de maior harmonia.

Tenha um excelente fim-de-semana.
Com amizade,
Marta Coelho

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